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sábado, 30 de agosto de 2014

RESENHA DA BIOGRAFIA DA CLARICE LISPECTOR (PARTE I)

 Como leitor franco atirador, um dia me chega às mãos  o livro biográfico "Clarice" de autoria de Benjamin Moser e tradução de José Geraldo Couto.  Obra da editora Cosacnaify, com 647 páginas.
     O livro é de uma riqueza de dados impressionante, não só da controversa Clarice, mas no retrato que o autor traça sobre a política brasileira, a Europa das primeiras décadas do século passado, a questão do povo judeu na Europa, as Guerras e muito mais.    
     Tendo o hábito de ler com papel e lápis do lado, anotando aquilo que mais me chama a atenção, percebi que no caso desta obra, dá para fazer até uma separata por assunto, como Política brasileira nos anos 20, aspectos da Geopolítica nos tempos das Guerras Mundiais,  aspectos da Diplomacia brasileira nos anos 20, aspectos do Jornalismo no Brasil e no front de batalha na Europa e por aí segue.
     Para esta primeira parte, já que a protagonista é a Clarice, resolvi destacar frases e citações que mostram um pouco do modo de pensar dela.      Ela no Cairo, esposa de diplomata, em frente à esfinge e o mito do "me decifra senão te devoro".     Ela teria dito após "encarar" a esfinge:  "Não a decifrei.. mas ela também não me decifrou".  (p12)
     Frase de Drummond sobre sua amiga Clarice:  "Veio de um mistério e partiu para outro"   (p.14)
     Ela por ela mesma:  "Sou tão misteriosa que não me entendo"   (p.15)
     Idem:   "Eu sou vós mesmos"   (p.17)
     Idem:   Dela que nasceu na Ucrânia e veio bem novinha para o Brasil:  "Eu pertenço ao Brasil"  (p.23)
     Consta que ela na juventude chegava a ler um livro por dia.   (p.126)    A literatura de Herman Hesse teria influenciado um pouco a pessoa e a obra de Clarice.    (p.127)
     Clarice, se referindo ao suicídio de Virginia Wolf:         "... não quero perdoar o fato de ela ter se suicidado.   O horrível dever é ir até o fim".   (p.205)
     Sobre viver longe do Brasil e das pessoas amigas na Europa, acompanhando o esposo diplomata.    "O que importa na vida é estar junto de quem se gosta". (210)
     Ela, morando numa pequena cidade do interior da Europa.   "É preciso ser feliz para morar em uma cidade pequena, pois ela alarga a felicidade como alarga também a infelicidade" (251)
     Para finalizar o capítulo de hoje, parte de uma frase dela numa carta enviada da Europa:    "... somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria e se dar  aos outros e às circunstâncias...".       (259).    Ela leu muito os filósofos...
     

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

RESENHA DO LIVRO – LAOWAI (ESTRANGEIRO) - Sonia Bridi


Autora:    Jornalista Sonia Bridi -  Editora – Letras Brasileiras, 4ª.edição – 2008

Resenha (do meu jeito) elaborada pelo leitor Eng. Agr. Orlando Lisboa de Almeida

     Ela e o companheiro Paulo Zero (repórter fotográfico) morou na China por três anos como correspondente da Globo.

Página 202 – Na Índia, a maioria dos veículos não tem retrovisor.  Ao ultrapassar, buzinar.  Há até aviso em parachoques trazeiros:  Buzinar ao ultrapassar.
     202 – Segundo ela, na Índia o povo “escolhe” para viver, mais gente do sexo masculino.   Causa problema demográfico por isso.
     202 -  Índia e Paquistão, fronteiriços que já se enfrentaram militarmente.   Há guardas dos dois lados da fronteira.  Ritual diário de troca de guardas de forma ostensiva com direito a arquibancadas para os turistas assistirem tudo.
     208 – O Dalai Lama vive exilado na cidade indiana de Daharamsala, já que o Tibet, seu país está há anos sob o domínio da China.
     209 – O atual Dalai Lama é o 14º com esse título.  Seu nome original é Tenzin Gyatso.     A cidade de Lhasa é a capital do Tibet.
     No Tibet do tempo antes do domínio chinês, o Dalai Lama era o líder religioso e o líder político do país.   Uma teocracia.
     211 -  Quando a China invadiu o Tibet para “salvar” o povo da teocracia dos Lamas e da miséria.... o povo tinha expectativa de vida de 35 anos.      A China também era um país bem pobre.
     211 – Depois de 10 anos sob domínio chinês, o Dalai Lama (aos 24 anos de idade) foge para a Índia e se instala com seu governo no exílio na cidade de Daharamsala e com o passar do tempo seus adeptos foram agregando ao local que atualmente conta com mais de 100.000 tibetanos.
     213 – Um dos problemas para o catolicismo na China é que esta religião condena o tipo de controle de natalidade praticada naquele país.
     213 – Colocação do Paulo Zero (repórter) ao Dalai Lama.   “Além disso, nunca vimos na China a miséria extrema que está por toda a parte na Índia ou mesmo nas favelas brasileiras”.   (argumentando que é uma das ações do comunismo chinês)
     214 – Há muita maldade no mundo segundo o Dalai Lama, mas há muitos que praticam a compaixão..... se formos só ficar focados nos males..... se olhar só o lado negativo, podemos perder a esperança.
     215 – Diferentes povos pelo mundo e diferentes necessidades de religiões, defende ele.    “Porque o objetivo final é o mesmo:  amor, compaixão, perdão, tolerância e assim por diante.”
       continua  -   clicar abaixo, à esquerda

sábado, 23 de agosto de 2014

RESENHA DO LIVRO – DA MINHA TERRA À TERRA - Sebastião Salgado

crédito da foto:   https://www.google.com.br/search?q=foto+de+sebasti%C3%A3o+salgado+em+galapagos&espv

RESENHA DO LIVRO – DA MINHA TERRA À TERRA
Livro do fotógrafo Sebastião Salgado (O fotógrafo da Luz) e da jornalista Isabelle Franqc – Editora Schwarcz – São Paulo – 2014 – 152 páginas – 1ª.edição

Resenha feita pelo Eng. Agr. Orlando Lisboa de Almeida

     Página 10 – O fotógrafo em Galápagos tentando fotografar uma tartaruga que não colaborava.  A forma que usou para “conquistá-la”.    Paciência e talento.   Ele rastejou um tempo grande até conquistar a confiança da tartaruga e só então ela fez poses.
     Página 10 – “É preciso descobrir o prazer da paciência”
     10 -  Lembra que Charles Darwin no passado fez importantes estudos em Galápagos na sua viagem no Navio Beagle.
     11 -  O fotógrafo Sebastião Salgado ficou em Galapagos por três meses em seu trabalho de fotografar no importante arquipélago.
     12 -  Os exploradores das novas terras na época da colonização (séculos XV-XVI) caçavam tartarugas em massa e colocavam vivas nas caravelas como estoque de alimento fresco por longo tempo.   Tornou as tartarugas mais arredias, quem sabe.
     13 – Albatroz, ave de grande envergadura de asas.  Os albatrozes são ótimos no vôo e ruins de decolagem e pouso.   Constatação do fotógrafo.
     15 – Ele é mineiro do Vale do Rio Doce – cidade de Aimorés – MG
     16 – Distâncias e tamanhos.   O Brasil é 15 vezes maior que a França em território.  Quando ele era menino, chegou a participar de marchas de até 45 dias com os peões que levavam gado da fazenda do seu pai até a cidade onde era feita a venda e o abate.    Diz que isso o ajudou em seu exercício da paciência e da contemplação da natureza.
     Conta que seu pai e equipe chegavam a levar de 500 a 600 porcos tocados à pé em marchas de 45 a 50 dias até a cidade onde tinha o ponto de venda e de abate.     Eles tinham tempo de conversar, olhar as paisagens.    “Essa lentidão é a mesma da fotografia”.
     17 – Velocidade no mundo atual....  “A vida não segue a mesma escala”.
     20 – Foi estudar em Vitória-ES, morando em república de estudantes.   Viveu o período de industrialização e de proletarização.   Se aproximou da Ação Popular que seguia idéias cubanas.   Fez Mestrado em Economia na USP, depois de cursar a faculdade de Economia em Vitória-ES.    Tempo da luta armada (anos 60).   Pós 64, os engajados mais jovens foram encaminhados para o exterior.  Ele e a namorada foram a Paris como exilados.  
     23 – No tempo de colégio, estudou francês como uma das matérias no colégio público.   Na época, cidades no Brasil com mais de cem mil habitantes tinham escola da Aliança Francesa, geralmente comandada por um francês.    A França para os jovens da sua época era a pátria da democracia e dos direitos humanos.
     26 – Ele foi espionado pelo SNI Serviço Nacional de Informação (órgão da Ditadura Militar) até na França.   Ele posteriormente viu os documentos relativos a isso.
     27 – “Que o Lula, que participou da oposição (à Ditadura) e nunca saiu do Brasil pois era proletário, tornou-se o maior presidente que o Brasil já teve.”
     29 – Como a fotografia entrou na vida dele.   Sua esposa estudava Arquitetura e precisava fotografar com qualidade vários prédios em Paris como parte da atividade acadêmica.    Compraram equipamento adequado na Suíça e leram os manuais com atenção e partiram para as fotos.   Pegou gosto e técnica.
      (Chamado de fotógrafo da Luz porque sua marca registrada é foto em P&Branco)
     30 – Por ter Mestrado em Economia, conseguiu em Londres um destacado emprego junto à OIC Organização Internacional do Café.   Viajou por vários lugares fotografando pela entidade, inclusive na África.
     39 – O casal jovem foi uma ocasião a Praga encontrar um parente que militava no PC Partido Comunista e estava refugiado da URSS em Praga.  O parente disse ao jovem casal para esquecer o PC e fez sua justificativa para tal sugestão.
     42 – Falou que em função da sua visão de mundo acabou focando a chamada “foto social”, envolvendo os problemas sociais ao redor do mundo que ele viu e sentiu.
     44-  A partir de Agência de publicidade em Paris, chegou a fazer foto reportagem para variadas e conceituadas revistas como:  Paris Match, Times, Stern, NewsWeek, et.
     52 -  Na América Latina, enfrentou montanhas, frio.  Ficou longo tempo longe do filho pequeno e da esposa por conta do trabalho.  Chorou às vezes.
     86 -  Com seu trabalho fotográfico...  “quis dar voz aos Sem Terras brasileiros”. 
     57 – Fala um pouco do MST, do Paraná.
     58 – Um dos seus trabalhos resultou no livro chamado “Terra” versa sobre as ações do MST em fotos dele e poemas de Chico Buarque.   (1996)
     58 – “A fotografia é uma escrita tão forte porque pode ser lida em todo o mundo sem tradução”.
     59 -  O segundo filho dele – Rodrigo – nasceu com síndrome de Down.
     66 -  Barricada de saco de areia  (saco de juta) na guerra.   A bala penetra, é retida na areia e o furo de entrada da bala se “fecha” após o ocorrido.
     71 – Serra Pelada (garimpo de ouro no Norte do BR).  Foi descoberto o ouro por lá em 1980.   Serra Pelada e o garimpo eram administrados pela Polícia Federal e o SNI Serviço Nacional de Informações.   Em 1986 a administração passou para a cooperativa dos garimpeiros.
     72 – Em Serra Pelada, 50.000 homens com picaretas, sacos, cavando e transportando solo barranco acima para a “lavagem” e ver se tinha ouro.   Um buraco enorme de 70 metros de profundidade.
     77 – Falando de migrações pelo mundo.    Década de 90, de 150 a 200 milhões de pessoas pelo mundo andou migrando por ano do campo para as cidades.  Um impacto enorme e sem precedentes.
     78 – Mecanização – migração, favelas, drogas, violência...  isto pelo mundo afora.
     78 – “Às vésperas do século XXI, tentei mostrar a necessidade de reformularmos a família humana sobre as bases da solidariedade e da partilha”
     79 – Mais recentemente ele retornou a vários lugares do mundo onde passou e viu as migrações e viu que o êxodo piorou tudo por lá.   Citou os casos de Xangai, Jacarta, Bombaim.       “Vi ilhas de riqueza num oceano de pobreza”.
     89 – Guerra na Ruanda.   2 milhões de refugiados.    Viu nos campos de refugiados mortes em massa, montes de mais de 100 m de comprimento.   Gente morta sendo recolhida com trator tipo pá carregadeira e despejados em valas comuns.   Também viu nos rios, cadáveres descendo rio abaixo.    Ficou quase doente (muito depressivo) de ver tudo isso por tanto tempo.   Seu médico recomendou que ele voltasse para a França.
     95 – Suas fotos resultaram no livro “Êxodos”.    Narra essas migrações pelo mundo.
     96 -  De volta à sua terra natal em MG, refloresta a antiga fazenda da família.   Antes eram 30 famílias de empregados.  Quando voltou recente, era só o capataz e as terras todas desmatadas e devastadas.    A tarefa de reerguer e reflorestar.
     Criou o Instituto Terra e vem somando o esforço próprio e de entidades inclusive do exterior para reflorestar a fazenda para preservação da natureza.   Já plantou mais de 2 milhões de árvores no local, sendo de mais de 200 espécies diferentes, sempre da sua região, para ficarem compatíveis com o bioma local.
     101 – Agora o Projeto Genesis, no qual pretende voltar a viajar o mundo e fotografar os locais onde há preservação na Natureza.
     101 – Nas andanças descobriu como viajar apenas com o essencial.    Agora, ver tantas belezas pelo mundo.  Muita alegria nisso.   Em abril de 2013 foram publicados 2 livros da série Genesis com fotos do projeto.
     103 – Os giros pelo mundo e as aulas de humanidade pelas quais vivenciou.    “Descobrindo o planeta, descobri a mim mesmo.”
     106 – O Quarup – ritual funerário indígena.  O tronco que o índio carrega sobre o ombro no ritual do Quarup representa o morto sendo reverenciado.
     117 -  Ele transportava numa missão até 600 rolos de filme fotográfico e estes sofriam com os raios-X dos aeroportos.    E o rigor nos aeroportos só piorou após o atentado de 11 de setembro às torres Gêmeas.    Maleta de filmes – peso de 28 kg.
     Quando migrou para as fotos digitais os cartões de memória pesavam ao todo 700 gramas.   Não mais problemas com os raios-X dos aeroportos.
     129 -  Curiosamente para quem fotografa em preto e branco, em cenário de neve é complicado para ter profundidade nas fotos.
     132 -  Fala da tribo dos Nenets na região Polar Ártica.   Frio de -30 a -40 graus na região dessa tribo.   Esse povo não precisa de muito para viver e tem que tudo que possuem caber num trenó e na tenda do acampamento.   Eles tem que migrar com suas tendas em busca de pastagem, caça, etc.    “Esses homens do frio vivem com pouco; mesmo assim, sua vida é tão intensa, tão plena e tão forte em emoções quanto a nossa.  Talvez até mais, pois tanto multiplicamos os bens materiais para tentar nos proteger que acabamos nos esquecendo de viver.  Não olhamos mais para a Natureza e para os outros, nos separamos da nossa comunidade.”
     134 – Sobre os povos primitivos pelo mundo afora.   “Eles me ensinaram mais do que eu a eles”.
     137 – Ele visitou mais de 120 países pelo mundo.
     139 -  Um cineasta alemão fez um documentário sobre Sebastião Salgado.  O cineasta é Wim Wenders    (quem sabe tem no Youtube, digo eu)
     146 – “O mundo moderno urbanizado, cheio de regras e leis, nos esgota.  Somente na natureza encontramos um pouco de liberdade”.
     147 a 157 -  Estão descritas as premiações que recebeu pelo mundo.   A primeira citada é de 1982, fora do Brasil.   Curiosamente (quem sabe até pelo posicionamento político dele) no Brasil a primeira premiação dele só veio em 1997, ou seja, somente 15 anos após seu pleno reconhecimento internacional.   E olha que entre 1982 e 2010 ele teve uma ou mais premiação por ano.   

     Leitor assíduo, eu já vinha acompanhando a vida e a arte do Sebastião Salgado e apreciando seu trabalho e postura diante da vida.  
                     orlando_lisboa@terra.com.br        blog  resenhaorlando.blogspot.com.br

    




domingo, 10 de agosto de 2014

RESENHA DO LIVRO – DIÁRIO DO CLIMA – SONIA BRIDI

            
           crédito da foto:   https://www.google.com.br/search?q=foto+da+cordilheira+dos+andes


     Resenha feita pelo leitor Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida

     O Brasil está para participar da Cop 20 que tratará das mudanças climáticas e ocorrerá no Peru.  O Cop vem da precursora reunião de Copenhagen.
     A jornalista catarinense Sonia Bridi fez um giro pelo mundo em busca de levantar dados sobre os lugares onde as mudanças climáticas tem mostrado efeitos mais marcantes e dessa reportagem resultou o livro editado em 2012.
     Página 15 – Passagem por La Paz – Bolívia.   Altitude de mais ou menos 4.000 m acima do nível do mar.    Perto da capital tem o lugar chamado Chacaltaya que tem uma estação de esqui na neve que anda abandonada porque a neve “sumiu”.
     15 – Degelo constante na Cordilheira dos Andes, de forma atípica.   Os cientistas prevêem que em apenas 15 anos nos Andes não haverá mais gelo abaixo dos 5.000 m de altitude.
     16 – Os cientistas usam um cilindro que perfura a neve e tira amostra das camadas e estas, estudadas, dão noção do comportamento do clima em décadas e até séculos.   Também ao analisar troncos das árvores, nos anéis de crescimento, há parâmetros sobre como o clima se comportou em certo período.
     19 – A altitude expõe o ser humano ao risco de embolia cerebral.
     21 – A repórter (que já percorreu o mundo) disse que a Bolívia é um dos países mais autêntico na face da terra em suas vestimentas típicas do dia a dia e modo de vida, com destaque para o interior do país.  Há grandes populações indígenas como os Aimarás, os Quíchuas.
     21 – A repórter viu pelo interior da Bolívia irrigações com plaquinhas do USAID Agencia de Desenvolvimento Americana.    Explicaram lá que após o Evo Morales assumir o governo, este expulsou os americanos que exploravam o país e o povo local.
     22 – A cultura da quinoa, grão de alto valor nutritivo, que é base da alimentação da região.  
     25 – Uyuni – o maior deserto de sal do mundo (era mar que secou há 30.000 anos).
     27 – O salar é a maior reserva do minério LÍTIO do Planeta.   Cobiçado internacionalmente por ser muito usual em eletrônicos como celulares, etc.   É o metal mais leve que há.  Usual em baterias de celulares, etc.  (pesa 10% de uma convencional)
     28 – Consta que os automóveis são responsáveis por 18% das emissões de GEE no planeta.   GEE Gases do Efeito Estufa.  Os USA são responsáveis por 50% das emissões por veículos.
     35 – Passou por Cusco, que foi sede do Império Inca.  (no Peru)
     38 -  “O Peru é um dos países mais lindos que visitei”, diz a jornalista.    CONTINUA......